Apesar da melhora da pandemia da COVID-19, devemos continuar nos protegendo e prevenindo
A pandemia da COVID-19, apesar de estar sendo controlada, continua fazendo vítimas por todo o mundo. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou no dia 14 de setembro, que o fim da pandemia “está a vista”, mas ponderou que os governos devem continuar com ações para evitar que a oportunidade de controlar a covid-19 seja perdida. Em uma coletiva de imprensa, Tedros explicou que o número de casos de coronavírus caiu ao menor nível desde março de 2020. “Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia”, ressaltou o diretor-geral da OMS.
Apesar do horizonte promissor é essencial mantermos as medidas de proteção contra a COVID-19, como o distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos. O Brasil registrou no dia 13 de setembro, 106 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 685.057 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 59. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -54%, indicando tendência de queda pelo 10º dia seguido.
Vale destacar que as autoridades internacionais de saúde ainda recomendam o uso correto das máscaras, que tem se mostrado um grande aliado na prevenção e disseminação da doença, mas que deve ser complementado a outras medidas e instruções dos órgãos de saúde, como os cuidados com a higiene e, quando possível, o distanciamento social.
Outro comportamento muito importante é a etiqueta respiratória. Desde cedo, todos nós aprendemos que ao tossir devemos proteger boca e nariz com as mãos. Porém, o modo mais adequado, principalmente em meio a pandemia da Covid-19 é cobrir a boca com um lenço de papel ou preferencialmente, máscara, ao espirrar ou tossir, descartando o lenço usado no lixo. Se não tiver um lenço à disposição, você deve tossir ou espirrar no antebraço e não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação. Agora, se você não estiver tossindo ou espirrando e estiver no mesmo ambiente que alguém com estes sintomas, procure ficar a uma distância de ao menos um metro.
Texto: João Vítor Marcelo