AWENG ADE-CHUOL: UMA REFUGIADA DA GUERRA E DO PRECONCEITO.

“Ela foi observada aos 16 anos quando vivia em uma comunidade do Sudão do Sul em Sydney com sua mãe e 11 irmãos mais novos. A família emigrou para lá do campo de refugiados de Kakuma, no Quênia, onde se estabeleceram depois de fugir do conflito no Sudão.” Por Hannah NathansonElle UK

Aweng Ade-Chuol e sua narrativa, enquanto mulher sul-sudanesa, ganhou destaque na Elle UK (Reino Unido) neste final de novembro (30). A Modelo conta sobre sua trajetória, enquanto negra e lésbica; expondo preconceitos e violências vivenciadas em sua comunidade.

Ainda hoje, a homofobia toma proporções exponenciais, e no Sudão, não é diferente! Aweng, casou-se em Nova York (2019), e um medo que lhe ascedeu foi a reação que os Sudaneses poderiam ter. Não muito diferente do que imaginava, a notícia de seu casamento com uma mulher, reverberou-se até mesmo em jornais do Sudão.

Como pontua Hannah Nathanson, a família de Aweng emigrou para Kakuma, no Quênia, por conta de conflito no Sudão; seu pai morreu em uma destas batalhas. Como personalidade importante, procura ressaltar as injustiças sociais enfrentadas por ela e mulheres sul-sudanesas, fortalecendo as mesmas na causa LGBTQI+, em suas redes sociais.

Assim como Aweng, muitas de nós, enquanto mulheres, sofremos por termos de nos reafirmamos constantemente. Lutar pela causa das mulheres migrantes é de fundamental importância, reforçando quão essenciais são nossos direitos, em vigor: o lembrete de que não estamos sozinhas!

Nosso Boletim “Vai e Vem”, Edição 126, em entrevista com Diana Solis, abarca este tema, trazendo, também, aspectos fortes de sua trajetória de vida, como Mulher-Migrante.

Escrito a partir de: https://www.elle.com/uk/life-and-culture/culture/a34805600/aweng-january-cover-interview/ 

 

 

 

 

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