WE ARE NUMBER ONE
Segundo as palavras de Trump no discurso de posse, o mundo deve ajoelhar-se aos pés do grande deus que é a América. Não o continente americano, nada disso, mas os U.S.A. A criança com cara de velho é birrenta, chantagista. Quer ser o centro do mundo. Tudo deve girar em torno de sua vontade, ou de seu supremacismo de homem, de bilionário e de raça pura, branca, superior. O resto… se não tiver cidadania, longe daqui. Fora com com os migrantes intrusos. Não precisamos de ninguém. Terra americana é para gente americana. Nada de penetras. E dá-lhe decreto: contra o meio ambiente, contra a saúde mundial, contra o golfo “do México”, contra a abertura das fronteiras, contra o Panamá… contra a imigração… contra o outro, o diferente, o
estrangeiro, o inimigo… Os brancos de raça pura não devem se misturar às raças inferiores. Misturar representa decadência. We are the number one, os primeiros, os mais fortes e mais puros. Como no caso de Hitler, os de nível superior têm direto ao “espaço vital” para viver e sobreviver como império mundial, maior economia do globo. Se não nos concedem, vamos tomar! Os outros que se virem. A órbita da terra gira em torno do umbigo e da supremacia de Trump e dos The United States of America.
Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, assessor do SPM, SP, 22/01/2025