#CONGRESSOINIMIGODOPOVO

Feliz e evidentemente, nem todos os parlamentares permanecem indiferentes às necessidades da população. Boa parte segue conectada e compromissada com os setores mais abandonados e carentes.

Mas a verdade é que, do ponto de vista tributário, o Brasil consegue a façanha de equilibrar uma pirâmide invertida. Um punhado de milionários e bilionários, que ocupam o pico da pirâmide, deixam de pagar imposto ou pagam porcentagens irrisórias. Já o pobres, que ocupam a base da pirâmide, pagam, proporcionalmente, taxas mais elevadas.

Quando se trata de corrigir minimamente esse contraste – a novela do IOF – o Congresso Nacional vota contra, sempre com boas e raras exceções. Câmara e Senado preferem defender seus pares ricos, em detrimento das políticas públicas voltadas para a melhoria das áreas do trabalho, saúde, moradia, educação, transporte coletivo, e assim por diante.

Pergunta-se: como e quando, então, fazer com que quem ganha mais, pague mais; e inversamente, quem ganha menos pague menos? Ademais, como e quando isentar a fatia mais carente dos cidadãos? Em outras palavras, até quando protelar a reforma tributária, tão urgente e necessária? E ainda há quem pretenda aumentar o número de deputados federais! Que nave espacial é essa que parece sobrevoar, indiferente e ostensivamente, as dores, males e gritos do Brasil real e concreto?!…

Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, assessor do SPM – 11/07/2025

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